Nesta terça-feira, o mercado abriu ofertando menos R$5,00/@ nas negociações com o boi para a China.
O volume de negócios não está grande e nota-se a crescente oferta de fêmeas para o abate, principalmente de novilhas.
Até a terceira semana de fevereiro, a exportação de carne bovina in natura somou 104,9 mil toneladas, média diária de 10,49 mil t/dia, aumento de 49,4% em relação à média diária reportada em fevereiro/23. O preço pago pela tonelada da carne bovina exportada está em US$4,53 mil, retração de 6,5% em relação à média de fevereiro/23. O faturamento diário em fevereiro, até o momento, foi de US$47,6 milhões/dia, crescimento de 39,6% na comparação anual, em função do maior volume exportado.
As cotações das carcaças casadas de bovinos castrados e de bovinos inteiros caíram 1,9% e 2,4%, respectivamente, na comparação semanal. O comportamento de preços é comum para o período – Quaresma e segunda quinzena do mês - por conta do consumo retraído.
Quanto às outras proteínas, a carcaça especial suína* e o frango médio**, apresentaram queda de 3,0% e -1,4% na semana, respectivamente. Visto que a carne suína teve maior variação negativa, ela estava mais competitiva frente às outras proteínas.
*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
Análise originalmente publicada no informativo Tem Boi na Linha de 20/02/24.
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